quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Entrevista ao Autor de “Obra Diocesana: 40 anos de Promoção Social”

No ano em que a Obra Diocesana de Promoção Social do Porto (ODPS) celebra 43 anos, Bernardino Chamusca, ex-presidente do Conselho de Administração, fala-nos do seu novo livro, “Obra Diocesana: 40 anos de Promoção Social”.

O advogado de 60 anos explica que a ideia de escrever um livro sobre o percurso genérico da ODPS e de cada um dos seus Centros Sociais surgiu no início do seu primeiro mandato, quando tomou contacto directo com o arquivo da instituição.
“Pensei em pedir a alguém que organizasse o arquivo e fizesse um livro”, acrescentou o autor

Seis anos depois, o actual presidente da Obra, Américo Ribeiro, providenciou as condições que possibilitaram a concretização a ideia.

Bernardino Chamusca diz que procurou “dar uma imagem fotográfica o mais realista possível das actividades”.
Após mais de dois anos de pesquisa e nasce uma fotobiografia que acaba por ser uma “espécie de crónica”, como expôs o autor.


Bernardino Chamusca dedica livro ao Bispo Emérito do Porto, Dom Armindo Coelho.

Bernardino Chamusca: o Direito e a Solidariedade


Encontramo-lo rodeado de processos, papeis e dossiers, mas a vida de Bernardino Chamusca vai bem para além da advocacia. “Aquela vontade de estudar, que vinha desde muito jovem” levou-o a uma experiência académica e profissional que poucos têm.


Bernardino Chamusca frequentou o curso de Teologia e concluiu o curso de Filosofia no Seminário Maior do Porto. A sua paixão pela literatura levou-o a estudar Literaturas Românicas, durante dois anos, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Acabou por se licenciar em Direito e hoje é advogado.

Desde 1998 até 2004, esteve na presidência do Conselho de Administração da Obra Diocesana de Promoção Social do Porto (ODPS), cumprindo assim dois mandatos.

Bernardino Chamusca colaborou em jornais como “O Comércio do Porto”, “O Primeiro de Janeiro”, “Voz Portucalense” e “Mensageiro de Santo António”. Actualmente é cronista do “Espaço Solidário”, jornal da ODPS.

Foi assistente de realização na RTP Porto, “numa altura interessantíssima da televisão, aquela em que se passou do preto e branco para as emissões a cores.”, relembra o advogado de 60 anos.
O ex-presidente da ODPS conta ainda que durante um ano esteve no ar, na Rádio Renascença, com o programa que tentava “encontrar nas coisas comezinhas a mão de Deus”. Chamava-se Maranata.



Em 1990 publicou o seu primeiro livro “Paróquia da Senhora do Porto – 25 anos”. O segundo, “Paróquia da Senhora da Ajuda – 25 anos”, foi publicado um ano depois. O último, "Obra Diocesana: 40 anos de Promoção Social", foi editado a 31 de Outubro deste ano.

Bernardino Chamusca: Um Olhar Sobre a Obra Diocesana de Promoção Social

Em 1998, quando Bernardino Chamusca assumiu a presidência do Conselho de Administração, estimava-se que a Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS) servia cerca de 2500 pessoas. Dados actuais sugerem que este número aumentou para perto de 3000.

Bernardino Chamusca esclarece que conseguiu prestar serviço a esse número elevado de pessoas ao gerir correctamente os subsídios que vêm da segurança social e também as comparticipações que os próprios utentes podem fazer.

A ODPS nasceu, em 1965, de um encontro de interesse social da Câmara Municipal do Porto (CMP), da Diocese do Porto e do Instituto Superior de Serviço Social do Porto (ISSSP).

O antigo presidente da ODPS explica que a CMP precisava dar apoio às populações que tinha colocado nos novos bairros habitacionais e a Diocese tinha formado os técnicos, no ISSSP, que poderiam colmatar as necessidades da CMP.

O advogado acredita que o contrato com a CMP, que termina no final deste ano, será renovado mas salienta que o papel da CMP já foi mais preponderante no trabalho da ODPS.
“Com a presidência de Rui Rio houve uma alteração de política. A CMP entendeu transformar o contributo financeiro em obras nos edifícios em que estava instalada a ODPS. Ao retirar o contributo financeiro pôs a ODPS numa situação difícil”, afirma Bernardino Chamusca.

O voluntário da Obra optou por “uma política de concentração de aquisição de bens que permitiu a poupança financeira e de meios que depois possibilitou mudar a face da Obra e apresentá-la como um parceiro credível a nível institucional.”



Bernardino Chamusca salienta a importância da Obra na primeira infância e na terceira idade e explica como a ODPS pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Blackle

Esta curiosidade chegou-me por E-mail.
Em vez de usar o Google, usar o Blackle por motivos ambientais...
Quando o monitor está todo branco (uma página do Word, por exemplo), o computador consome cerca de 74 watts.
Quando está todo preto, utiliza, em média, 59 watts.
Partindo deste princípio, em Janeiro, Mark Ontkush escreveu um artigo sobre a economia que poderia ser feita se a página do Google possuísse um fundo preto em vez de branco. Levando em conta a altíssima popularidade do site, seriam economizados, segundo os cálculos de Mark, cerca de 750 megawatts/hora por ano.
Em resposta ao post, o Google criou uma versão toda escura do seu motor de busca chamada Blackle.com que funciona exactamente da mesma maneira que a versão original mas consome menos energia.

Check it out!

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Serralves Promove Criatividade no Porto e no Algarve

A Fundação de Serralves firmou dois protocolos com o Ministério da Economia e da Inovação. Um dos acordos, a iniciativa Allgarve, visa afirmar as ofertas culturais do país. O outro protocolo, IN Serralves, tem como objectivo promover o aparecimento de iniciativas empresariais com capacidade de mobilizar jovens talentos.

Divulgar a cultura na própria cidade já não é suficiente. A nova aposta de Serralves passa por promover as suas exposições na região algarvia, uma das mais populares a nível de turismo do país. Este projecto arranca este Verão, de 14 de Julho a 31 de Agosto. O ministério investiu 6 milhões de euros na região do Algarve e, pelo menos, 3 destes 6 milhões são para animação cultural e desportiva, o que garante a realização do Allgarve nos próximos três anos.

O Teatro Nacional de S. Carlos, o Centro de Artes Visuais de Coimbra e o Festival de Jazz de Loulé são apenas algumas instituições que têm presença marcada neste evento. A participação da Fundação de Serralves implica a apresentação de várias exposições de arte contemporânea e uma de arquitectura.

A campanha promocional da marca Allgarve, que arrancava na próxima semana em Londres, foi adiada na sequência do desaparecimento da criança britânica, Madeleine McCann, na Praia da Luz. Sendo assim, a próxima cidade a receber acções de promoção será Cannes, a 17 de Maio, seguindo-se Madrid, a 23 e Moscovo a 28.

O segundo protocolo, IN Serralves, promete dar espaço e apoio a 12 iniciativas empresariais, a seleccionar por concurso, que apresentem projectos novos e inovadores, com perspectivas de crescimento sustentado.

Cristina Passos, assessora jurídica e adjunta do director geral, explica que “desde há algum tempo que a Fundação considera importantes as indústrias criativas”. Foi recuperado um espaço que vai “tornar-se o albergue de ninhos de empresas” para dar a conhecer arte contemporânea. A assessora afirma que “a iniciativa não é dedicada só a jovens” mas as ideias têm de o ser. Apesar de limitada no tempo esta iniciativa pretende “dar ferramentas e financiamentos de empresas aos criadores”. Os projectos destas indústrias criativas têm em comum a interactividade e a arte contemporânea, como por exemplo, o desenvolvimento de webdesigns.

A assinalar, também, é o facto de este ano, pela primeira vez, exposições de Serralves serem comissariadas por jovens talentos. Cristina Passos, que acompanha todos os projectos, realça que se pretende uma “perspectiva nova perante a vida e perante a arte”.
Serralves mantém assim, com estes protocolos, “uma política de itinerância” conseguindo o cruzamento entre turismo, cultura e economia.

terça-feira, 3 de abril de 2007

I dig(g) it. Do you?

O Digg começou por ser apenas um site em que os próprios utilizadores enviam links para notícias, podcasts e vídeos que depois são avaliados pelo resto da comunidade web. Sendo um site com formato Web 2.0, o digg.com funciona através de um sistema de votação em que os endereços mais votados têm destaque na primeira página, seguindo os outros, por ordem hierarquica de votos, para as páginas seguintes.

Digg passou depois a um conceito utilizado pelos cibernautas que engloba a capacidade de fazer comentários na Internet e aprovar, ou reprovar, certas publicações online, através do voto. O motor de busca Google, por exemplo, utiliza o digg para ordenar os resultados de uma pesquisa. Deste modo, os sites com o maior números de visitantes são os que aparecem em primeiro lugar, como que representando os mais fidedignos porque são os mais acedidos, mas claro que isto nem sempre corresponde à verdade.